Em setembro do ano passado, nós tivemos uma das maiores e mais agradáveis surpresas de nossa vida de casal: eu tinha passado no único concurso público que tinha prestado. Finalmente nossa vida financeira voltaria para os eixos. Teríamos que mudar de cidade, mas estávamos bem felizes por sermos uma família de 4, independente. Fazíamos muitos planos!...
Comecei a trabalhar em dezembro do ano passado, e na 3ª semana de janeiro fomos, só eu e o Fer, pra Ituverava, para alugar uma casa para nós, matricular as crianças na escola, comprar material escolar e etiquetar tudo, organizar a vida.
Na volta dessa viagem, pela primeira vez, EU tive uma conversa com o Fer sobre salvação. Na verdade, ele teve essa conversa comigo, pois ele a começou. Falamos da importância das pessoas falarem de Deus aos outros, da importância da pública profissão de fé, e da certeza da salvação. Ambos sabíamos que a salvação é algo pessoal. Então, ele me perguntou se eu tinha certeza da minha salvação. E me disse que ele tinha certeza da dele! Eu não sabia (como não sei muitas coisas), mas Deus me dava ali, através do Fer, um dos maiores presentes que eu poderia pedir: a paz que excede todo entendimento...
Uma semana depois, aconteceu um terrível acidente na estrada. Ele parou para retirar algumas pessoas de um carro que pegava fogo. Outras duas pessoas pararam também. Quando o fogo tinha sido controlado, um novo veículo veio, não viu todos os 6 carros parados na pista e se chocou com aquele onde estavam as pessoas que o Fer e os outros socorriam. Mesmo assim, as pessoas do veículo sobreviveram. Mas o Fer não... nem os outros dois maridos de outras duas pessoas que também tinham parado para ajudar.
O Fer tinha 35 anos. O outro moço tinha 50 e poucos. O último tinha 20 e poucos.
Muitas pessoas me perguntam como eu consigo manter o rumo das coisas, das crianças, da vida, depois de ficar viúva aos 35 anos, numa cidade nova, com nada conhecido por aqui, nenhum porto seguro, nada que se possa dizer “-ufa! Isso eu conheço.”. Deus tinha planos diferentes dos nossos, não somente para o Fer, mas para mim, para o Guilherme e para a Helena, também. Eu ainda não sei por onde Ele quer que a gente vá, nem o que tem para nós, pela frente. Mas eu sei que Ele tem um grande e perfeito plano para tudo isso.
ESSA É A HISTÓRIA DA MOÇA DA PUBLICAÇÃO DE BAIXO,PEGUEI NO BLOG.
Eu digo que perdi um “F”, de Fernando, mas eu ainda tenho outros três: Fé, Família e Filhos. E tenho a “paz que excede todo o entendimento”, que Deus me deu, através do Fernando, naquela tarde em que ele me disse ter a certeza da sua salvação. Você já deu esse presente à sua família? Já SE deu esse presente: a certeza da vida eterna com Deus?
(Espero, com isso, estar fazendo a minha parte como o Rev. André, o Sérgio, o Rev. Célio e tantos, tantos outros que passaram por nossas vidas e falaram de Deus, de salvação, de compromisso com Jesus. Pessoas que foram usadas por Deus para levar outros para certeza da vida eterna no céu. Que Deus nos abençoe!)
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