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O Objetivo do blog mostrar q a sua existencia tem um PRÁ Q E UM PQ.

PRÁ Q?-----Somos criados para honra e para a Glória de Deus

PQ?-----Te recomendo uma leitura semanal do blog e passo a passo vc vai entender o PQ da sua existencia.

Espero poder ajudar e te direcionar atravez da Palavra(biblía)que caminhos tomar.

sexta-feira, 11 de março de 2011

A volta por cima, só é inteira com a presença de Deus,senaum é só meia volta...rsrs.compliquei?Lê q vc vai entender

Peguei esse texto no blog de uma outra pessoa.
Mas antes de ler quero explicar o contexto disso.Ela é uma jovem Cristã que perdeu o marido em um acidente, i ficou com 2 filhos pequenos.E a gente reclamando de tão pouco.Mas o q eu gostaria de salientar naum é o sofrimento q ela teve e sim a forma leve e tranquila com q ela lida com essa situção, por isso a afirmação do título, qdo colocamos nossas frustrações e sofrimentos nas mãos de Deus, a coisa fica mais leve, pq Deus naum é aquele cara q te manda o fardo na intenção de vc carregar o fardo, e sim é aquele q carrega junto.No texto que ela escreveu não menciona nada sobre Deus, porém nem seria preciso, cada palavra que ela diz, posso ver a tranquilidade e segunrança q só mesmo um Deus como o nosso pode dar.

Anteontem, foi um dia 23. Foi o décimo terceiro desde o acidente que mudou a minha vida. Mas, também, foi o primeiro do novo ano.

Um ciclo (um ano) se fechou. Inicia-se outro. Pode parecer só uma questão de números, de calendário ou do que for. Mas, nós estamos condicionados a dividirmos nosso tempo assim: em dias, meses e anos. E te digo que concordo com Drummond (como poderia não concordar?): quem inventou esse negócio de fracionar o tempo foi brilhante! Mesmo!

Porque funciona. Querendo ou não, na sua cabecinha você considera que a etapa mais difícil dessa jornada já ficou pra trás. É claro que nada desapareceu, nem eu voltei no tempo e impedi o que não seria impedido por ninguém. Mas, é como se, oficialmente, a gente virasse a página. Está começando de novo, mas é o SEGUNDO ano. Falando assim, parece que fica tão distante...

Porque ajuda. Às vezes, sem perceber, quem passa por uma perda como a minha, pensa: porque, da última vez em que eu fiz isso, o Fer estava aqui. Ou comigo. Ou eu liguei para ele e ele falou tal coisa. Agora, não dá mais para pensar assim. Porque praticamente tudo o que eu tinha feito da “última vez” já virou “penúltima”. Ele estava no penúltimo aniversário das crianças, no penúltimo Natal, na penúltima vez de pagar o seguro do carro, na penúltima discussão sobre em qual curso extra matricular os pequenos. Como brasileiro (na verdade, acho que o mundo todo!) tem memória fraca, eu já penso “na última vez em que fiz isso, fiz sozinha. E deu certo, graças a Deus!”. E isso ajuda...

Porque alivia. No começo, a saudade é muito a flor da pele, a ausência é presente 100% do tempo, o cheiro está lá, nas roupas penduradas atrás da porta do quarto. Agora, eu uso as blusas dele (poucas que ficaram porque especiais) para fazer coisas do dia-a-dia e não sinto mais um peso. Sinto uma sensação boa de algo que o representa estar lá, comigo, naquele momento. Porque ele não pode estar e não é culpa, nem escolha minha. Nem de ninguém. Mas, um ano depois, ter algo dele comigo é bem mais leve...

Porque organiza. Quando você recebe uma notícia dessas, completamente inesperada, alguém tira o chão debaixo de você e você começa sua queda em direção ao fundo, muito fundo abismo do “nada”. Junto com você, caem as suas contas para pagar, crianças para criar, casa para gerenciar, carro para manter, planos para realizar, tranferências, inventário, registros, documentos e burocracias mil do nosso cotidiano. E você, simplesmente, não sabe por onde começar! É simples dizer “comece pelas crianças”. É simples. Difícil é fazer e ver tudo com clareza, no 1º ano. No segundo, você já está PhD em dar nós na vida, em estabelecer prioridades, em decidir onde o dinheiro será gasto ou aplicado. E começar, de novo, fevereiro, março, abril, depois de já ter feito uma vez o percurso em todos esses meses, você sabe exatamente como se organizar para passar por cada um deles.

Porque cria a ilusão do novo. Eu sei que são os mesmos dias de todos os outros anos da minha vida. Eu sei que os eventos (aniversários, páscoa, feriados, etc) vão se repetir. Mas dá uma sensação de folha em branco! Como se eu nunca tivesse feito nada, vivido nada, e pudesse começar aqui, agora, do zero. E melhor: com a experiência que eu já tenho de como a vida pode ser linda ou trágica, às vezes. Já estive nos dois extremos dessa história. Mas, ter a sensação de que se pode começar de novo, que você ganhou esse presente, é bom demais.

Então, vamoquevamo que o tempo não para e eu tenho mais umas páginas dessa vida para escrever. Espero que muitas! Espero que mais simples. Espero que mais leves. Espero que felizes (porque “mais felizes” seria pedir demais...).

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